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Dor Orofacial e DTM
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Dor Orofacial e DTM
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Sobre o Dr. Stechman

Formado em Odontologia pela Universidade Federal do Paraná, Especialista em Prótese Dentária e Disfunções Temporomandibulares e Dor Orofacial, Mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Doutor em Odontologia, Estomatologia na PUC/PR.  Professor Adjunto da Universidade Tuiuti, Professor do Curso de Odontologia e do Programa de Pós-Graduação “Stricto Sensu” em Distúrbios da Comunicação. Coordenador do Curso de Especialização em DTM e DOF e do Centro de Diagnóstico e Tratamento da ATM – CDATM – Universidade Tuiuti do Paraná. Atua exclusivamente no âmbito das DTMs e Dores Orofaciais e suas comorbidades como Cefaleias, Bruxismo, Zumbido, Plenitude auricular e doenças reumatológicas que afetam as ATMs.

Clique aqui para acessar o currículo completo na Plataforma do CNPq.

Artigos Científicos

Prof. Dr. José Stechman Neto faz parte de várias organizações nacionais e internacionais e também coordena pesquisas sobre Dor Orofacial e DTM.

  • Sócio Titular – Associación Latino-americana de Cirurgia Bucomaxilofacial – ALACIBU;
  • Sócio Titular da Sociedade Brasileira de Dor Orofacial – SBDOF;
  • Sócio Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia e Traumatologia Buc Maxilo Facial – SOBRACIBU;
  • Sócio Titular da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica – SBPq;
  • Coordenador do Centro de Diagnóstico e Tratamento da Articulação Temporomandibular e Alterações Dento Faciais Funcionais – Universidade Tuiuti do Paraná – CDATM/UTP;
  • Membro do Conselho Científico da Editora Maio – Jornal Brasileiro de Odontologia ;
  • Sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de Cefaleia – SBC ;
  • Sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de Dor – SBED – Membership of International Society Study of Pain – IASP;
  • Membro da Liga sem DOR de Curitiba.

Linhas de Pesquisa

Disfunção Temporomandibular e as Dor Orofacial

Objetivo: Pesquisar os processos inflamatórios relacionados as alterações orofaciais com enfoque interdisciplinar e ênfase nos exames complementares como os exames de imagem e de mediadores inflamatórios e nas modalidades terapêuticas.

Fonoaudiologia no contexto da Saúde Coletiva

Objetivo: capacitar os discentes para análise dos determinantes do processo saúde-doença relacionados à Fonoaudiologia e para ação em promoção de saúde.

Diagnóstico e Tratamento da Deglutição, Voz, Motricidade e Dor Orofacial

Objetivo: Direcionada aos estudos sobre Deglutição, Voz, Motricidade e Dor Orofacial nos diferentes ciclos de vida, tendo em vista a atenção da deglutição saúde vocal, disfunção temporomandibular, motricidade e dor orofacial em função da promoção, da prevenção, da avaliação, do diagnóstico e do tratamento de tais aspectos relacionados à Fonoaudiologia, Odontologia e áreas afins.

Pesquisas

2019 – Atual – Relação entre as Disfunções Temporomandibular e alterações Otoneurológicas associadas com o Zumbido.

2017 – Atual – A relação do volume do Corpúsculo Adiposo de BICHAT com as funções do Sistema Estomatognático.

2014 – Atual – Relação entre as Medidas Craniofaciais e as funções Estomatognáticas em Indivíduos com Disfunção Temporomandibular.

2007 – 2009 – Análise dos pacientes com DTM e alterações Otológicas relacionados com o zumbido.

2007 – 2009 – Incidência de maloclusões em pacientes com DTM.

2007 – Análise dos pacientes com DTM e alterações Otológicas relacionados com o zumbido. 

Serviços

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Dor Orofacial e DTM

Dor orofacial pode ser definida como uma dor que acomete a região orofacial, ou seja, a boca, a face, a cabeça e o pescoço. São dores que podem ocorrer devido aos problemas que ocorrem na articulação temporomandibular (ATM) e suas estruturas anexas.

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Bruxismo, Zumbido do Ouvido, Cefaleias e Doenças Degenerativas

Apertar e ou ranger dos dentes principalmente durante o sono, mas pode ocorrer também durante a vigília.

Principais Sintomas

Dor Orofacial e DTM

Bruxismo

Zumbido do Ouvido

Cefaleias

Doenças Degenerativas

Dor Orofacial e DTM

Dor orofacial pode ser definida como uma dor que acomete a região orofacial, ou seja, a boca, a face, a cabeça e o pescoço. São dores que podem ocorrer devido aos problemas que ocorrem na articulação temporomandibular (ATM) e suas estruturas anexas. Dentre as condições dolorosas mais comuns da região orofacial, destacam-se as dores de origem musculoesquelética, as artralgias que são conhecidas pelo termo disfunções temporomandibulares (DTMs), termo este que envolve mais de 30 condições específicas que requer um correto diagnóstico para o sucesso terapêutico.

Para entende a DTM precisamos saber primeiro o que é ATM:

É a articulação temporomandibular, uma articulação que liga o maxilar ao crânio. A DTM é a disfunção da articulação temporomandibular que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para trás e para os lados. Qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema que de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos é chamado de DTM. As DTMs podem afetar funções como a mastigação, a fonação, a deglutição, respiração e pelas manifestações dolorosas afetar até a postura do indivíduo.

Quais os sintomas da Dor Orofacial e DTM?

  • Dores frequentes no rosto e nos maxilares;
  • Dificuldade para falar, mastigar ou abrir a boca para qualquer outra coisa, como bocejar, por exemplo;
  • Barulho de “clique” ou estalos ao abrir e fechar a boca, como se estivesse travada;
  • Bruxismo, identificado pelo ranger dos dentes;
    Pressão atrás dos olhos;
  • Dor ou zumbido constantes nos ouvidos, assim como sons percebidos de forma abafada;
  • Frequentes dores de cabeça, parecidas com enxaqueca;
    Inchaço nas laterais do rosto;
  • Dificuldade para dormir, insônia;
  • Dores no pescoço.

Como tratar?

Por se tratar de uma disfunção de caráter multifatorial, não existe apenas uma modalidade de tratamento, é importante salientar que somente os especialistas estão aptos a identificar qual dos vários tipos de DTM está presente e quais são as modalidades terapêuticas mais indicadas para cada caso. Os tratamentos podem variar deste um aconselhamento para mudança de hábitos deletérios, passando por infiltrações, placas oclusais, até em alguns raros casos específicos de intervenções cirúrgicas.

Bruxismo, Zumbido do Ouvido, Cefaleias e Doenças Degenerativas

Bruxismo

O que é?

Apertar e ou ranger dos dentes principalmente durante o sono, mas pode ocorrer também durante a vigília.

Causas

Desconhecida. Pode estar associado ao estresse, ansiedade, algumas condições neurológicas ou como efeito secundário a algumas drogas.

Alguns dos fatores que predispõem ao bruxismo são bem conhecidos como história familiar, as personalidades mais competitivas, as disfunções de ATM, a presença de cefaleia em crianças, além de ansiedade e depressão.

Sintomas

Desgaste dental excessivo e anormal, dor e/ou fratura dos dentes, dor nos músculos faciais, zumbido, cefaleias e dor na articulação temporomandibular (ATM).

Diagnóstico

Avaliação clínica detalhada, história completa do paciente, além do relato de terceiros de barulhos característicos durante o sono, o uso de questionários e em alguns casos exames complementares como a polissonografia, são necessários.

Tratamento

Para o tratamento do Bruxismo – por se tratar de uma alteração que envolve o sistema nervoso central – deve ser pelo manejo adequado dos fatores relacionados que alteram as transmissões neuronais, tanto as terapias cognitivo comportamentais, biofeedback e fármacos podem auxiliar no controle das atividades rítmicas dos músculos da mastigação. As placas estabilizadoras – unicamente em acrílico – somente tem o papel de proteger o desgaste dentário, mas não tratam o Bruxismo.

Zumbido do Ouvido

O zumbido pode ser definido como a percepção do som na ausência de um som externo, geralmente resulta de um distúrbio do:

  1. sistema auditivo (periférico / central);
  2. o sistema somatossensorial (cabeça e pescoço); ou
  3. uma combinação dos dois.

Na história dos pacientes com está queixa deve-se prestar atenção não apenas às questões de audição, mas também às questões cervicais, das ATMS e de cabeça, incluindo sua relação com o início do zumbido, como o novo “estresse” no pescoço pela alteração de um programa de exercícios, ou mudanças nas funções do sistema estomatognático como a mastigação, a deglutição, a fonação e até em alguns casos os padrões respiratórios anormais.

Estudos recentes apontam inúmeras dificuldades quando se busca um efeito positivo do tratamento conservador da DTM para aliviar as queixas de zumbido. Atualmente, a combinação de terapia com dispositivos intra orais (placas oclusais) e tratamento com exercícios é a melhor abordagem de tratamento investigada, mostrando uma diminuição na gravidade e intensidade do zumbido. Estudos de revisão sistemática e metanálise apontam que apesar do baixo nível de evidência e das questões metodológicas nos estudos incluídos, é digno de nota que todos os estudos incluídos mostraram efeitos positivos no tratamento.

Cefaleias

As cefaleias descritas pela International Headache Society (IHS) passam de 200. Elas são divididas em três grandes grupos as cefaleias primárias como as migrâneas (enxaquecas) e as cefaleias do tipo tensão e as secundárias como as cefaleias atribuídas as DTMs e as neuralgias como as nevralgias do trigêmeo. É importante que um especialista saiba diferenciá-las para propor o tratamento mais adequado. Se estas dores perduram por mais de 90 dias (pode ser em episódios eventuais) elas passam ser a “própria doença” e devem ser tratadas como tal.

Doenças Degenerativas

As osteoartrites/osteoartroses podem também se manifestar nas ATMs, como em qualquer articulação do corpo humano. As dores articulares podem afetar as crianças (Artrite Idiopática Juvenil) os adultos e os idosos. O adequado tratamento passa por alguns critérios que devem ser respeitados e utilizados pelos profissionais que atuam na área. Estes devem buscar o controle dos sintomas, a diminuição das cargas adversas que podem estar acometendo estas articulações e devolver o equilíbrio funcional aos pacientes melhorando a qualidade de vida.